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Trabalho remoto: é algo passageiro ou um caminho sem volta?

O trabalho remoto não é algo atual, como pensa a maioria das pessoas. Alguns pesquisadores falam que em 1857, nos Estados Unidos, a realização dos trabalhos com telégrafo já exigia que o operador estivesse em outro lugar, que não o escritório, para gerar a transmissão e recepção de mensagens. Outros, explicitam o contexto do físico Jack Nilles, que em 1973 trabalhava remotamente com a Nasa, em um sistema que batizou de “Telecomunicação”. Defendia ele, que trabalhar em casa liberava as vias públicas, economizava recursos não renováveis como o petróleo e havia um melhor aproveitamento do tempo dos funcionários. Por ter elaborado um projeto para o desenvolvimento de uma política de relacionamento entre telecomunicação e transporte, Nilles foi considerado o pai do trabalho remoto.

Apesar de todo esse histórico, poucas empresas incorporaram esta modalidade de trabalho. Porém, com o advento do Covid-19, este processo precisou ser acelerado de uma forma  abrupta e o centro de produção foi transferido dos escritórios para as casas dos colaboradores. Não se teve momentos de adaptação pois tudo precisou acontecer de forma instantânea. 

Ao mesmo tempo que  muitos conseguiram se adequar ao contexto, outras instituições não foram tão eficazes no processo, seja por falta de estrutura, de conhecimento ou do tipo de produto/serviço oferecido. E por esse e outros motivos, infelizmente temos um quadro de 522 mil empresas fechadas nesse período, segundo dados divulgados pelo IBGE


Mas o que é necessário para desenvolver um bom trabalho remoto?

Ao deixar de ser uma forma de trabalho aleatória para se tornar permanente, as adequações se tornaram essenciais. A maioria da população não estava acostumada a dividir-se entre atividades de casa e do serviço, nem as empresas sabiam como gerenciar os funcionários a longa distância. Assim, as demandas abaixo precisam ser consideradas para quem vai investir nessa modalidade:

  • Adaptação às tecnologias: não basta saber utilizar o pacote Office. É preciso entender como funcionam os aplicativos de comunicação para participar de reuniões, por exemplo. Também é importante saber trabalhar com programas de compartilhamento de dados ou de processos gerenciais para que todos possam acompanhar o desenvolvimento das atividades.

  • Desenvolvimento de comportamentos e atitudes de autogestão: há que se ter em mente, de que o gerenciamento de suas próprias demandas precisa concorrer com as necessidades da família e da casa, além é claro, do cansaço físico e mental imposto pelas novas exigências. Por isso, é importante que tanto os funcionários quanto as empresas entendam que ampliar os prazos de execução de tarefas permite que as pessoas se organizem de acordo com as possibilidades do momento. Assim, os gestores precisam mapear e fazer uma entrega de demandas com tempo apropriado para que os colaboradores consigam se organizar para fazer tudo. As atividades de hoje pra amanhã se tornam mais difíceis de exigir com esse modelo de trabalho.

  • Suporte adequado: trabalhar remotamente exige uma estrutura tão coerente quanto o que se fazia na empresa. Assim, ter um ambiente específico para o trabalho, móveis ergonômicos, acesso às tecnologias necessárias e comunicação constante e facilitada com a equipe, permite que o trabalho seja desenvolvido de forma assertiva.

 

Então, o trabalho remoto vai passar ou veio pra ficar?

Segundo a Revista Forbes, o trabalho remoto veio pra ficar!  Isto porque as empresas perceberam que além da redução de custos com os espaços - locação, água, luz, entre outros- a produtividade dos funcionários aumenta quando não têm o tempo de deslocamento, por exemplo, ou quando conseguem ter mais contato com a família ou momentos de descanso durante o dia.

Porém, há que se considerar que existe o risco de aumentarem os casos de stress e ansiedade por falta de controle no tempo que as pessoas vão demandar para o serviço. Uma coisa é terminar o seu horário e você sair da empresa deixando o que faltou para completar no dia seguinte. Outra, é estar em casa, com o computador em frente, sabendo que se você não der conta de determinado material hoje, vai acumular com as demandas do dia seguinte. 

Esta é uma preocupação que tanto deve estar no foco das empresas quanto dos funcionários. Mas que já é uma realidade hoje, isso é verdade. E que é uma tendência que veio pra ficar, isso é um fato. Prepare-se!

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